Nelson Rodrigues
Nascido na capital pernambucana, Nelson Rodrigues mudou-se para o Rio de Janeiro ainda criança, onde viveria por toda sua vida. Seu grande laboratório e inspiração foi a infância vivida na Zona Norte da cidade.
Na década de 1920, Mário Rodrigues fundou o jornal A Manhã. Seria no jornal do pai que Nelson começaria sua carreira jornalística, na seção de polícia, com apenas 13 anos de idade. Os relatos de crimes passionais e pactos de morte entre casais apaixonados incendiavam a imaginação do adolescente romântico, que utilizaria muitas das histórias reais que cobria em suas crônicas futuras.
Como cronista esportivo, Nélson escreveu textos antológicos sobre o Fluminense Football Club, clube para o qual torcia fervorosamente, a maioria deles publicados no Jornal dos Sports .
Nelson faleceu numa manhã de domingo, em 1980, aos 68 anos de idade, de complicações cardíacas e respiratórias. No fim da tarde daquele mesmo dia ele faria treze pontos na loteria esportiva, num "bolão" com seu irmão Augusto e alguns amigos de "O Globo".
A Mulher sem Pecado
Olegário, casado com Lídia, é um paralítico que convive com os fantasmas e medos de sua imaginação doentia. Morre de ciúmes de sua mulher e desconfia de que está sendo traído. Com a ajuda de Umberto, o chofer, e de Inézia, a criada, tenta controlar a esposa. Suspeita de todos, inclusive de Maurício, irmão de criação de Lídia. Esta fica atordoada com as perguntas e cobranças diárias do marido e resolve tomar uma decisão drástica.
Bonitinha, mas Ordinária
Edgard é convencido por Peixoto a se casar com Maria Cecília, filha caçula de um milionário. Ritinha é sua vizinha que sustenta a mãe doente e as irmãs puras. Apesar de ser apaixonado por ela, Edgard não consegue resistir aos encantos do dinheiro. Durante toda a trama, a famosa frase de Otto Lara Resende: "O Mineiro só é solidário no Câncer", ganha proporções maiores e guia todos os personagens numa rede de prostituição, pederastia, suborno, estupro e interesses, com revelações surpreendentes.
Na década de 1920, Mário Rodrigues fundou o jornal A Manhã. Seria no jornal do pai que Nelson começaria sua carreira jornalística, na seção de polícia, com apenas 13 anos de idade. Os relatos de crimes passionais e pactos de morte entre casais apaixonados incendiavam a imaginação do adolescente romântico, que utilizaria muitas das histórias reais que cobria em suas crônicas futuras.
Como cronista esportivo, Nélson escreveu textos antológicos sobre o Fluminense Football Club, clube para o qual torcia fervorosamente, a maioria deles publicados no Jornal dos Sports .
Nelson faleceu numa manhã de domingo, em 1980, aos 68 anos de idade, de complicações cardíacas e respiratórias. No fim da tarde daquele mesmo dia ele faria treze pontos na loteria esportiva, num "bolão" com seu irmão Augusto e alguns amigos de "O Globo".
Frases interessantes:
"A companhia de um paulista é a pior forma de solidão."
"Toda unanimidade é burra."
"A cama é um móvel metafísico."
"A cama é um móvel metafísico."
"Até 1919, a mulher que ia ao ginecologista sentia-se, ela própria, uma adúltera."
"Durante 20 anos, durante toda a década de 40 e toda a década de 50, fui um homem absolutamente só. Combatido, me chamaram de tarado, de cérebro doentio. Poucas pessoas, algumas exceções como Gilberto Freyre, José Lins do Rego e Manuel Bandeira, me estimulavam. Mesmo o Manuel Bandeira chegou pra mim um dia, quando eu e meus personagens éramos odiados, e disse: ' Nelson, por que você não faz uma peça em que os personagens sejam assim como todo mundo?' Eu respondi da forma mais singela: 'Mas meu caro Bandeira, meus personagens são como todo mundo.' Porque uma coisa é verdade: quem metia ou mete o pau no meu teatro está procedendo como um Narciso às avessas, cuspindo na própria imagem."
Alguns trabalhos:A Mulher sem Pecado
Olegário, casado com Lídia, é um paralítico que convive com os fantasmas e medos de sua imaginação doentia. Morre de ciúmes de sua mulher e desconfia de que está sendo traído. Com a ajuda de Umberto, o chofer, e de Inézia, a criada, tenta controlar a esposa. Suspeita de todos, inclusive de Maurício, irmão de criação de Lídia. Esta fica atordoada com as perguntas e cobranças diárias do marido e resolve tomar uma decisão drástica.
Bonitinha, mas Ordinária
Edgard é convencido por Peixoto a se casar com Maria Cecília, filha caçula de um milionário. Ritinha é sua vizinha que sustenta a mãe doente e as irmãs puras. Apesar de ser apaixonado por ela, Edgard não consegue resistir aos encantos do dinheiro. Durante toda a trama, a famosa frase de Otto Lara Resende: "O Mineiro só é solidário no Câncer", ganha proporções maiores e guia todos os personagens numa rede de prostituição, pederastia, suborno, estupro e interesses, com revelações surpreendentes.